quinta-feira, 3 de maio de 2012
Em uma confissão qualquer
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Num restaurante qualquer
"Used to be so easy to fall in love again
Mas o que não ficou claro é que eu já estava há muito tempo habituada a minha solidão. Pra mim, sempre foi muito cômodo ter meus pensamentos como companhia. Só você não percebeu isso.
E quando você ligou, meu coração disparou. Quis vir em casa, inventei muitos motivos para você não vir. Sabia que você estava esperando uma resposta que nunca ia ter. E foi assim, que você teve novamente o seu coração - meio que sem querer - despedaçado. Você insistiu, me mostrou evidências que nosso relacionamento daria, mas o amor não é meu amigo. E aprendia que sempre tem um preço para pagar.
Assim, não tive como evitar. Te deixei ali, na rua, sem ter o q te falar.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Num anoitecer qualquer..
"One of these mornings
domingo, 21 de agosto de 2011
Numa partida qualquer
"a heart ready for a lot of sorrow
Mais uma vez, você fechou a porta. Deixou para trás tudo que vivemos para se aventurar. Se divertir. Satisfazer aquilo que perdeu há 8 anos atras. Sim, foi a melhor escolha, apesar de ter sofrido, chorado e me perdido.
Num dia qualquer, você - como se nada mais fosse importante - afirmou que nosso amor havia chegado ao fim. Não tinha tanta certeza, mas isso não foi o suficiente para te convencer que bastávamos nos respeitar e entender um ao outro que logo tudo voltaria a ser como foi. Mas é verdade, nada seria igual, porque o nosso amor escorreu entre os dedos das mãos no dia que você resolveu explorar seu destino.
Acreditei que o amor fosse suficiente para seguirmos em frente, mas na verdade ele só foi o motivo de nossa dor. Feridas que nunca vão cicatrizar.
Hoje, tudo que vivemos não se passa de uma canção triste. Uma melodia sem letra. Uma partitura sem ritmo. E assim, no silêncio da noite, mais uma historia chega ao fim.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Numa reaproximação qualquer
"You make me think of someone wonderful
But I can't place her
I wake up every morning
Wishing one more time to face her"
Faziam meses, anos, talvez, que não nos falávamos, mas era muito evidente que ainda guardávamos algo. Um sentimento que era camuflado pelas nossas vidas, mas era claro no olhar dos outros. Nos odiávamos frente a frente, porém desejávamos todas as noites.
Algum sábio já dizia que atrás do ódio; o amor impera, só nós não percebemos que nossas almas não haviam se separado. O fantasma do passado invadia nossos sonhos, mas nosso orgulho deixava obscuro qualquer sonho bom.
Conhecemos outras pessoas, outras bocas, outros lugares, mas no labirinto dos nossos corações, a esperança estava perdida, mas viva. Tivemos muitos, milhares de desencontros e assim, alimentávamos aquele sentimento adormecido.
Nossas vidas se tornaram complicadas demais.
A cada caixa de e-mail aberta, a esperança se dissolvia. Ansiosos pela mensagem que nunca chegou.
Nos divertimos com pessoas erradas e procuramos a cada coração vazio um calor que esquentasse a alma, mas ninguém conseguiu preencher o espaço que ficou depois que nos separamos.
Mesmo depois de tanto tempo distante, sentimos a necessidade de nos reaproximarmos: esse foi nosso erro. Enquanto nossos corações permaneciam gelados, inertes a qualquer tentativa frustrada de esquentá-los, o tempo mostrou que nossas almas continuavam ligadas e elas, nunca haviam aceitado nossa separação.
A primeira vez que nossas almas se reencontraram, você tinha muito rancor e eu a esperança. Nos desencontramos de novo, porém nada ia ser como antes, não depois da nossa conversa.
O tempo, nada melhor que ele, para curar feridas abertas. Assim, seguiram seqüência de desencontros.
O destino conspirando contra, a vida e nossos amigos, mas nada impediu que nos encontrássemos novamente. Aquela noite foi diferente, nossas almas, nossos corações pediam aquilo.
Nem o tempo, nem os desencontros mudaram aquele sentimento que cultivamos por tanto tempo. Nada mudou, nossas almas haviam reencontrado enfim, um lugar para descansar.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Numa tarde qualquer
To be the person that I am today"
Fechou o livro que lia e colocou-o na mochila, deu o último gole no café já frio que esteve a sua frente muito tempo e levantou. Pelo perfume que sentiu já sabia que ele tinha chego e estava esperando por ele duas mesas em frente a poltrona que estava.
Com um andar trôpego, porém decidido chegou até ele. Sorriu, sentou e encontrou os olhos que há tempos não via e o olhar que encontrou era o mesmo que a fez se apaixonar por ele. Aquele olhar ela não ia esquecer jamais, costumava dizer que eram os olhos de matar que fizeram ela se aproximar dele naquela tarde chuvosa e fria na livraria perto de sua casa.
Um dos seus passatempos prediletos era observar as pessoas que passeavam pelos corredores da livraria, sentava no sofá e tentava imaginar o que trazia cada uma delas lá e foi num dia como esse que viu ele entrando usando um All Star velho, uma calça jeans gasta e camisa xadrez, despretensiosamente ela olhou para ele e encontrou o olhar mais desafiador que já teve na vida. Por instantes ficou imaginando que tipo de livros ele procurava e não se assustou quando viu que ele caminhava para as prateleiras onde estavam as publicações sobre game confirmou o que já esperava ele era um garoto nerd e ela sempre se interessava por eles.
Com o canto do olho continuou observando ele folhear alguns livros e de repente sem pensar muito nas conseqüências se levantou e ao se aproximar dele disse: – Acho que esse livro não é o que você procura. Assustado ele olhou diretamente para ela e respondeu: – Hmmm, o que te faz pensar que não é?
Ele era grosseiramente lindo pensou ela e antes que abrisse a boca para responder ele se apressou: – Desculpa, é, vamos começar de novo. Meu nome é Paulo, você é? Com seu melhor sorriso ela levantou a cabeça e disse: – Bruna.
Naquela tarde trocaram e-mails e de despediram com a promessa de trocarem mensagens. Ela esperou pacientemente e duas semanas depois o primeiro oi virtual por parte dele chegou, os e-mails tornaram-se constantes e cada vez mais longos, porém, nenhum deles tinha coragem de digitar e enviar as três palavras que tanto queriam: VAMOS NOS ENCONTRAR.
Falavam sobre tudo: cinema, música, games, livros. Ele sempre indignado com tudo e ela se apaixonando por essa indignação.Um dia a resposta do e-mail não chegou, ela esperou alguns dias e nada, mandou mais uma outra mensagem e não teve resposta. Se desesperou, se culpou por nunca ter pedido o telefone dele, se lamentou por não ter tido coragem de ao menos escrever que queria encontrar com ele no mundo real.
Passaram-se um mês, dois meses e no terceiro mês quando ela já tinha aceitado o fato que o medo de três palavras tinha estragado tudo uma mensagem mudou todo seu sorriso.Quando a apareceu em sua caixa de entrada uma mensagem com o destinatário que ela tanto esperava ela entrou em êxtase e sem pensar duas vezes nem leu a mensagem.Apenas abriu e escreveu as três palavras que tanto queria dizer: VAMOS NOS ENCONTRAR escreveu e enviou. Minutos depois veio a resposta: ACHEI QUE NÃO IA PEDIR ISSO NUNCA.
Agora os dois estavam sentados um ao lado do outro. Ele continua indignado com tudo e com todos e ela continua apaixonada por ele e por toda sua indignação porque para ela o amor é uma escolha e ela escolheu gostar dele, do seu nerdismo e de toda sua indignação.
by @pollymaria
Numa esquina qualquer
"Bem, como vai você? levo assim, calado
de lado do que sonhei um dia
como se a alegria recolhesse a mão
pra não me alcançar"
Cansada de aparências, farta de sentimentos superficiais, procurando mais que uma noite insana, te encontrei. Despretensiosamente te segui, me interessei pelo seu modo de ser desinteressadamente interessante.
Cada dia que passava me via indo aos lugares que você freqüentava. Passei a te observar silenciosamente a cada gole de café.
Atrás de cada óculos, cabelo arrepiado e camisetas xadrez, procuro encontrá-lo, assim, em meio ao acaso.
Há poucas poltronas vermelhas, você degusta sua vida enquanto deixo a covardia consumir a minha. Tão perto, mas tão longe de mim.